O modelo de Gestão da Inovação dos CTT

O modelo de Gestão da Inovação dos CTT, personificado através do programa “+ Inovação by CTT”, apoia-se em vários pilares, sendo um deles o que aborda a interação com startups – entidades ágeis e altamente especializadas, intensamente focadas na pesquisa e desenvolvimento acelerados de novas soluções, produtos ou serviços, que alavanquem ofertas existente ou criem novas, ou ambas. Seja como for o objetivo é sempre o mesmo: aumentar receitas e/ou reduzir custos das organizações.

Nos CTT, a referida interação ocorre através do 1520 Startup Program que incluiu diversas atividades para identificar e/ou atrair startups alinhadas com a estratégia e objetivos da organização.

As startups que os CTT procuram são as que propõem soluções muito eficazes para testar novas abordagens de problemas já existentes ou as que disponibilizam algo inteiramente novo e muito frequentemente “fora da caixa”, mas, em qualquer caso, inquestionavelmente ajustadas à oferta CTT.

Os CTT apresentam um bom registo de interação com startups e trabalham intensamente, a vários níveis, com muitas outras entidades, nomeadamente incubadoras e aceleradoras

Além disso, organizações como os CTT – que investem com crescente confiança num vasto leque de tecnologias (e hoje em dia, dado que a transformação digital é a palavra de ordem, com muito mais intensidade do que no passado) – são realmente muito atrativas para as startups, precisamente por aquilo que proporcionam: um vasto âmbito e uma ainda mais vasta complexidade.

Contudo, a identificação de startups, i.e. daquelas que realmente interessam para os CTT, é um processo árduo e moroso envolvendo a pesquisa e a análise de dúzias, centenas ou mais, até se encontrar uma mão cheia de startups potencialmente interessantes. Alcançado este ponto, ainda é necessário aprofundar a análise, realizar testes e pilotos antes de, e sempre que aplicável, dar o ok para se entrar em produção. Em suma, trata-se de um intenso processo de “mineração” até se encontrar a joia escondida, o que muito frequentemente significa passar por dificuldades de vária ordem até se atingirem as estrelas – “per aspera ad astra”.

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